Pensamentos...
Pensamentos têm pensamentos próprios, vida própria.
Há Pensamentos rebeldes,
desalinhados,
alados.
Há Pensamentos soldados,
em sentido,
prontos a obedecer.
Estes, pertencem a caixa das utilidades.
Aqueles, do prazer.
Há pensamentos que não se permitem aprisionar em palavras,
gaiolas de ideias.
Nasceram para voar
e modificar.
São capazes de dizer o que jamais será dito,
descrever o que foi sentido.
Aferem a seu modo o olhar,
o sentir.
Acariciam nossa alma com o toque que lhe convém.
Rebelde, não se deixa dizer facilmente,
mas ao faze-lo, nasce a poesia.
Retratos da alma,
do EU maior.
Justificada em si mesma,
a poesia nos afere para o belo,
razão da existência.
Inerente a nós mesmo,
modifica-nos constantemente
e se perde no pensar demasiado.
É crianças a brincar,
peão a rodar,
cantigas de ninar,
cordas para pular,
pique esconde,
...
Todos aqueles pequenos pensamentos que nos fazem sonhar.
DK.
Petrópolis, 01/07/2013
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